Ansiedade, o mal do século XXI - Diersmann

O que está acontecendo

Ansiedade, o mal do século XXI

Nervosismo, medo e irritação são sinais de alerta.

Estima-se que , no Brasil, cerca de 12% da população sofra de ansiedade, com maior prevalência em mulheres, devido a fatores genéticos e hormonais. Na maioria das vezes, a ansiedade está associada a outros distúrbios psíquicos, como Depressão e Esquizofrenia, e, por isso, este percentual tende a ser, de fato, maior. Vivenciar alguma situação geradora de ansiedade é algo extremamente comum, e isso não seria motivo para preocupação maior. Porém, se essa mesma situação, é melhor tolerada pelas pessoas que nos cercam, e se as situações de ansiedade acontecem mesmo sem um evento desencadeador, devemos procurar auxílio especializado.

O quadro de ansiedade característico envolve uma sensação de desconforto e impotência em relação a uma situação iminente, desencadeando sintomas físicos como aperto no peito, suador excessivo, tremores e alteração da voz. A definição do transtorno envolve vivenciar situações de extrema ansiedade na maioria dos dias, durante 6 meses, e que estas situações acabam trazendo prejuízo às suas atividades sociais rotineiras, por medo de sair de casa ou medo de frequentar locais com aglomeração de pessoas, por exemplo.

A avaliação médica procurará investigar doenças orgânicas causadoras dos sintomas (cardiovasculares, respiratórias), para depois, avaliar o histórico do paciente, buscando possíveis causas (traumas, histórico familiar), e então, direcionar o tratamento da ansiedade.

Suar, tremer, gaguejar…todos os sentimentos mais ruins do ser humano ficam a flor da pele quando ele está sofrendo com a ansiedade.

A ansiedade não tem cura, porém com tratamento e medicação adequados, é possível obter um controle. Além do método de tratamento convencional, é possível realizar pequenas tarefas diárias que podem ajudar a conviver de uma forma mais fácil com a ansiedade. A psicoterapia tem geralmente bons resultados no controle da ansiedade e, em alguns casos, pode estar associada ao uso de medicamentos.

Procure fazer exercícios físicos diariamente, não consumir alimentos e bebidas com cafeína em excesso e separar um período do dia para relaxar e respirar profundamente. Além disso, evite se preocupar excessivamente e antes da hora. Muitas vezes não damos o devido valor para a nossa saúde mental e, com isso, desenvolvemos problemas graves. Se você conhece algum amigo ou familiar que sofre de ansiedade também, compartilhe esse artigo com ele!

Dr. Eduardo  Belmonte Tavares
CRM 32327 | Clínico Geral (Parceiro Diersmann)
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