Envelhecer é uma jornada única, marcada por experiências, desafios e, acima de tudo, oportunidades de crescimento pessoal. À...
Ver todas as notíciasNão são apenas as mulheres que sofrem queda na produção de hormônios sexuais a partir dos 45 anos. Entre os homens, a redução do principal hormônio masculino — a testosterona — também ocorre com o passar da idade. Esse processo natural é chamado de Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), e popularmente conhecido como andropausa.
Diferente da menopausa, quando os ovários da mulher deixam de produzir estrogênio e progesterona, levando ao fim do ciclo reprodutivo, os homens não param de produzir testosterona. O que ocorre é um déficit gradativo, de forma mais lenta.
A testosterona
A testosterona é o principal andrógeno (hormônio masculino), fundamental para o desenvolvimento de características físicas, sexuais e comportamentais dos homens, desde os órgãos sexuais até o tom de voz, barba e desenvolvimento muscular. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o declínio na produção desse hormônio começa a ocorrer a partir dos 40 anos e a incidência aumenta com a idade.
Sintomas da DAEM
A queda na produção de testosterona pode repercutir nas esferas sexual, física e emocional do homem. São os principais sintomas:
- Diminuição da libido (desejo sexual);
- Disfunção erétil;
- Diminuição do volume ejaculatório;
- Diminuição da massa óssea e muscular;
- Aumento da gordura visceral (acúmulo excessivo de gordura na região intra-abdominal);
- Diminuição dos pelos corporais;
- Irritabilidade;
- Fadiga;
- Diminuição da capacidade cognitiva.
Embora não seja possível evitar a redução natural de testosterona associada ao envelhecimento, manter um estilo de vida saudável pode favorecer os níveis do hormônio e melhorar a qualidade de vida. Em contrapartida, condições como obesidade, alcoolismo e estresse podem acelerar esse declínio. A necessidade ou não de tratamento a partir da terapia de reposição hormonal só pode ser determinada pelo urologista, com base na avaliação clínica e realização dos devidos exames, a partir dos sintomas apresentados.
Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Cartilha Viver com Saúde – Assembleia Legislativa do Mato Grosso,Ministério da Saúde e Harvard Health Publishing