O que é a andropausa? - Diersmann

O que está acontecendo

O que é a andropausa?

Saiba mais sobre a andropausa, em qual idade os homens podem perceber os sinais e quais são os sintomas.

 

Não são apenas as mulheres que sofrem queda na produção de hormônios sexuais a partir dos 45 anos. Entre os homens, a redução do principal hormônio masculino — a testosterona — também ocorre com o passar da idade. Esse processo natural é chamado de Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), e popularmente conhecido como andropausa.

Diferente da menopausa, quando os ovários da mulher deixam de produzir estrogênio e progesterona, levando ao fim do ciclo reprodutivo, os homens não param de produzir testosterona. O que ocorre é um déficit gradativo, de forma mais lenta.

 

A testosterona

A testosterona é o principal andrógeno (hormônio masculino), fundamental para o desenvolvimento de características físicas, sexuais e comportamentais dos homens, desde os órgãos sexuais até o tom de voz, barba e desenvolvimento muscular. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o declínio na produção desse hormônio começa a ocorrer a partir dos 40 anos e a incidência aumenta com a idade.

 

Manter um estilo de vida saudável pode favorecer os níveis do hormônio e melhorar a qualidade de vida.

 

Sintomas da DAEM

A queda na produção de testosterona pode repercutir nas esferas sexual, física e emocional do homem. São os principais sintomas:

  • Diminuição da libido (desejo sexual);
  • Disfunção erétil;
  • Diminuição do volume ejaculatório;
  • Diminuição da massa óssea e muscular;
  • Aumento da gordura visceral (acúmulo excessivo de gordura na região intra-abdominal);
  • Diminuição dos pelos corporais;
  • Irritabilidade;
  • Fadiga;
  • Diminuição da capacidade cognitiva.

 

Embora não seja possível evitar a redução natural de testosterona associada ao envelhecimento, manter um estilo de vida saudável pode favorecer os níveis do hormônio e melhorar a qualidade de vida. Em contrapartida, condições como obesidade, alcoolismo e estresse podem acelerar esse declínio. A necessidade ou não de tratamento a partir da terapia de reposição hormonal só pode ser determinada pelo urologista, com base na avaliação clínica e realização dos devidos exames, a partir dos sintomas apresentados.

Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Cartilha Viver com Saúde – Assembleia Legislativa do Mato Grosso,Ministério da Saúde e Harvard Health Publishing

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